Eu acho, e
como diz um amigo meu: “Quem acha, não sabe nada.”, e não sei mesmo... Por
isso, apenas acho, na minha ignorancia em conhecimentos mais profundos no tema,
que as classes sociais deveriam ser alteradas...
Melhor,
deveria existir um tipo diferente de classificação das pessoas, poderia ser
denominada classe socio-educacional.
Hoje, o que
vemos, são pessoas sendo classificadas de acordo com seus ganhos financeiros
apenas.
Não sei
quantos mil fulanos passaram da classe D para a classe C nos ultimos anos, é o
que mais escuto nas notícias por aí, principalmente as veiculadas pelo governo
federal.
Mas que
classe D é essa que vem com tudo, com os bolsos cheios de dinheiro, sem um
pingo de educação, comprando tudo que veem pela frente e nao querendo saber
qual o valor total do que estão adiquirindo, mas apenas se a parcela do cartão
cabe no orçamento?
Uma loja
anunciou na TV esses dias, uma cozinha completa por apenas R$39,90 mensais!
Uaaaaaau...
só R$ 39,90 por mes! A pergunta que me fiz foi
“Mas quantos meses?”
Ah... deixa
pra lá né... nao importa quantos meses, o que importa é que R$39,90 a gente
“nem sente” na fatura do cartão de credito.
Mas,
voltando ao assunto do título desse texto, as classes sociais deveriam ser
criadas em função da educação do indivíduo apenas, deixando de lado o fator
financeiro, economico, o tamanho do bolso.
Assim
poderíamos classificar fulano de tal, abastado financeiramente, com uma conta
bancária de fazer inveja ao Tio Patinhas, e mal-educado, como classe D, E, F,
etc.
Ou o cara
que está desprovido de riquesas materiais, passando por dificuldades
financeiras, como classe A, de acordo com a sua educação e comportamento em
sociedade.
Tudo iria
depender do grau de educação de cada pessoa, e o uso de tres palavras mágicas
teriam um grande valor nessa classificação, sao elas:
1) Com licença
2) Por favor
3) Obrigado
Ninguém vai
morrer por utilizar essas palavras, nao é mesmo! Mas quem é que quer saber de
ser educado nos tempo de hoje?
O que
importa é ter o celular mais moderno, que faz mil e uma coisas inúteis e por
acaso também faz e recebe chamadas. A
calça jeans que custa um mes inteiro de trabalho porque tem aquela etiquetinha
pequena costurada no bolso direito. O carro do ano, nem que seja parcelado em
80 vezes, com um IPVA ridiculamente alto, que somado ao valor do seguro, daria
pra comprar o carro que realmente cabe no bolso de quem está pagando por tudo
isso. (Eu ia escrever “cabe no bolso do dono
desse carro, mas nem dono é, porque o carro é do banco até o pobre coitado
pagar todas as parcelas infinitas do carne. Jesus tenha piedade dessa alma.)
E mais um
monte de coisas que vejo as pessoas fazerem hoje.
Mas, educação
nao se compra né; E entao como fazer pra essa gente toda que está iludida, nao
com o dinheiro que tem, mas com o credito que os bancos deram pra elas,
entenderem que educação é uma coisa importante?
Não sei, não
sei mesmo, queria saber, mas como diz a Carla, minha Noiva, “-A pessoa sai da
probreza, mas a pobreza nao sái da pessoa.”
E não é de
pobreza material não, é pobreza de educação, de cuidado com os outros, com a
família, amigos, os que nao são amigos, desconhecidos, etc...
Tem muita gente da classe socio-economica A,
que pertence mesmo à classe socio-cultural D, ou E mesmo. E vice-versa.
Fazer o que
né? O negócio é tentar ignorar essas situações que batem na minha cara todo dia
o dia todo, e esperar que as pessoas comecem a investir seu dinheiro em educação
e não só gastar e torrar o mesmo com porcarias descartáveis e que só prestam
pra dar a sensação a elas de que estão subindo os degraus da piramide social,
digo socio-economica, e não a piramide socio-educacional.
Espero que
isso mude um dia, no brasil. (com “b” minusculo mesmo)
Mas como
aqui foi, é, e sempre será o país do futuro, o país do “agora vai”, duvido que
aconteça.
Cheers!
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